terça-feira, 5 de abril de 2016

TEORIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA Introdução ao ensino de História


TEORIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA        Prof. Jean C. Moreno

 

Universidade Estadual do Norte do Paraná

Centro de Ciências Humanas e da Educação

 

Introdução ao ensino de História

 

ESCOLARIZAÇÃO

 

Fenômeno bastante complexo que envolve questões culturais, sociais, econômicas e políticas.

 

Uma obrigação e um direito.

 

A História escolar é uma disciplina de caráter pedagógico que assume uma dimensão de significar a existência humana no e com o tempo.

 

NOSSO OBJETIVO

 

“ a construção de uma nova mentalidade a respeito do papel da escola, de sua função social, e, mais que isto, a construção de uma nova concepção a respeito de o que, como e para que ensinar História, tendo claro para quem se ensina (...)” (Selva G. Fonseca)

 

SUPERAÇÃO

 

“...a história invariavelmente apresenta-se como algo externo ao aluno, algo exótico ou como espetáculo, que não lhe diz respeito. Resta aos estudantes, uma vez que se situam numa posição de não-saber, memorizar, assimilar este conhecimento acumulado, cujos depositários fiéis são os manuais didáticos e a autoridade do professor”. (STEPHANOU, 1998, p. 41)

 

POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS

 

Estratégias de ensino (utilização de filmes, documentos escritos, imagens, canções, atividades de pesquisa, etc.)

 

Pensar a aprendizagem (os alunos precisam desenvolver estruturas históricas úteis para se orientar no tempo – Rüsen).

 

PETER LEE

 

PROBLEMA CENTRAL: O QUE SIGNIFICA “SABER HISTÓRIA”?

 

Literacia: conjunto de competências próprias da aprendizagem histórica.

 

PENSAR O ENSINO DE HISTÓRIA

INTERVINDO SOBRE:

 

Uma CULTURA HISTÓRICA

 

Uma CULTURA ESCOLAR

 

AONDE QUEREMOS CHEGAR ENSINANDO HISTÓRIA PARA NOSSOS ALUNOS?
A intencionalidade formativa da História necessita estar presente, ou seja, ensina-se História com um objetivo.

 

PENSAR O ENSINO DE HISTÓRIA

 

Quando se resolveu ensinar história nas escolas?

 

Por que se resolveu ensinar história nas escolas?

 

 

Predominância dos objetivos românticos.

Paradigma romântico – dimensão afetiva dominante.

Adesão emocional – construção de sistemas valorativos e emotivos.

Identidade coletiva.

Papel moralizante – magister vitae.

Os objetivos românticos têm uma notada vantagem sobre qualquer outro, incluídos os cognitivos. (Carretero)

 

Retrospectiva

A partir da década de 1980

De ‘cidadão-súdito’ para ‘cidadão participante’.

Formar consciências, denunciar a realidade injusta, superar a alienação.

 

Permanências

Temporalidade;

Objeto: macro-política;

Eurocentrismo;

‘Substituição de verdades’

Metodologia e concepção de aprendizagem

 

Sobre os livros didáticos deste período


“... Valeram-se de uma história consolidada, com seus temas, períodos e personagens bem assentados, mas invertendo-lhes o significado ou reorganizando-os mediante  certos conceitos como modo de produção (...) a história do vencedor com sinais trocados, continua sendo a história do vencedor”. 

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