quinta-feira, 14 de julho de 2016

2o ano vespertino aulas expositivas TEH

AULAS EXPOSITIVAS 2º bimestre TEH

SIGNIFICAÇÃO

SUPERAÇÃO

“da forma habitual na prática docente, em que o ato de ensinar toma os conteúdos da disciplina como referência e tenta aproximá-los, de forma mais ou menos motivadora, dos alunos” (SCHMIDT, CAINELLI, p. 50).

Estratégias de Significação

Partindo do Presente.

A construção do sentido se dá na inserção em tempos mais longos.

Acontecimentos tempos mais profundos


Ampliar a noção do que se entende por “conteúdo”.

Há diversos conteúdos não explicitados em nossa organização curricular prática.

Trazê-los para a consciência.

Formação de competências específicas na construção de uma leitura histórica do mundo.

Pensar a Formação de COMPETÊNCIAS

Sem habilidades e competências cognitivas  - formar o tal do “cidadão crítico” é algo desprovido de sentido.

 

Competência

É a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) [Perrenoud]

 

O QUE É CONTEÚDO?

 

Conteúdos procedimentais

São aqueles que se referem ao saber-fazer, isto é, às técnicas de estudo, aos métodos investigativos, às estratégias e habilidades que possibilitam a execução de tarefas, ou ações relacionadas à aprendizagem.

 

Conteúdos atitudinais / valorativos

São aqueles que se relacionam à maneira de ser, isto é, à maneira de se comportar com referência ao aprendizado dos conteúdos conceituais e procedimentais, podendo referir-se, também, a sentimentos, emoções, valores, normas como: prestar atenção, respeitar, realizar tarefas, ser pontual, fazer silêncio, cooperar, ajuda mútua, interesse, curiosidade, etc.

 

Conteúdos conceituais

São aqueles que se relacionam ao saber sobre alguma coisa, isto é sobre fatos e princípios expressos por palavras significativas que produzem imagens mentais e promovem a atividade cognitiva, para a ampliação dos significados.

 

DESTACAR CONCEITOS

O DOMÍNIO CONCEITUAL DEVE ESTAR PRESENTE NOS NOSSOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

 

Aprendizagem conceitual

“sem conceitos nada se vê […] cada conceito que conquistamos refina e enriquece nossa percepção de mundo” (Veyne, 1983, p. 30).

 

Conceitos tornam o objeto histórico inteligível.

DOMÍNIO CONCEITUAL NÃO É DEFINIÇÃO DE PALAVRAS.

Muitas vezes alguns conceitos são utilizados de maneira banal.

Alguns são tão familiares que acabam por designar conteúdos ou períodos históricos.

Paradoxalmente, a aprendizagem conceitual não pode ser teórica. Ela é necessariamente a aprendizagem de uma prática (SEGAL).

Historicidade dos conceitos (PCNs)

 

Dilema: ensinar “conteúdos” ou ensinar competências?

o dilema não existe pois os professores ensinam as duas coisas implicitamente;

A questão é aprender a ensiná-las de forma explícita, com o objetivo de promover aprendizagem;

Não podemos ser reféns de uma quantidade enorme de conteúdos, mas precisamos organizar o ensino de conteúdos e competências / habilidades de forma associada, a partir de situações –problema.


Oferecer uma diversidade didática

Perceber a diferença entre “dar o curso” e a “organização de situações didáticas”.

 

NÃO SE TRATA APENAS DE RENOVAR TÉCNICAS

“Colocar roupagens novas neste absolutismo só faz com que pareçamos ‘déspotas esclarecidos’ usando novos recursos, técnicas e estratégias (chamadas ‘novas metodologias’) que disfarçam a velha metodologia de transmitir ‘conteúdos’ do tal saber ‘sistematizado’  (...)

Tudo isso é ótimo, mas pode ser inócuo, se não tivermos a preocupação fundamental de fazê-lo com uma perspectiva epistemológica: encarar a questão do conhecimento e seu processo de construção.”

(MENANDRO, p. 59-60).

atividades estimulantes em sala são inúteis se não colocarem em xeque o que é o conhecimento histórico. (LEE).

Olhar telescópico e microscópico (PINSKY)

Primazia da ação do aluno (se ouço, esqueço; se vejo, recordo; se faço, aprendo).

 

DO TEMA AO PROBLEMA

“Em primeiro lugar, é preciso saber formular problemas. E, digam o que disserem, na vida científica os problemas não se formulam de modo espontâneo. Para o espírito científico, todo o conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico” (Bachelard, 1996).

Situação –problema

Situação didática na qual se propõe ao sujeito uma tarefa que ele não pode realizar sem efetuar uma aprendizagem efetiva.

Esta aprendizagem que constitui o verdadeiro objetivo da situação-problema, se dá ao vencer o obstáculo na realização da tarefa.

Compromisso de indagação (LEE)

Os significados não são revelados pela evidência, portanto, mas pela interrogação de mentes atentas e desconfiadas, treinadas na articulação da "lógica histórica", ou seja, no manejo adequado das evidências (Thompson).

AULA-OFICINA

DOCUMENTO HISTÓRICO

(base operatória da disciplina)

Paradigma indiciário

Indícios da experiência humana

Na realidade cotidiana (na arquitetura, na urbanidade, na paisagem)

Na tradição (festa, lazer, ...)

Na memória

etc... (SCHMIDT e BRAGA)

“A História existe apenas em relação às questões que lhe formulamos. Materialmente, a História é escrita com fatos; formalmente, com uma problemática e conceitos” (VEYNE, 1983, p. 6).


Aprender a diagnosticar

 

A escola se constitui como um espaço, dentre outros, de difusão e organização de memórias públicas – Burke.

 

INVESTIGAR A CULTURA HISTÓRICA

“(...) lidamos com conhecimentos que são banhados em crenças e valores políticos, culturais, religiosos, guardando, em geral, complexas e inevitáveis ligações com as idéias, comportamentos e atitudes que circulam e se propagam na vida social (...)” SIMAN p. 100.

Programa de pesquisa

Como os alunos pensam historicamente?

 

Construir possibilidades e experimentar novas abordagens e verificar se, diante destas novas alternativas, os alunos conseguem construir outras maneiras de pensar.

 

IDÉIAS TÁCITAS


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