terça-feira, 16 de agosto de 2016

MEH HISTÓRIA ORAL E ENSINO DE HISTÓRIA



TRABALHANDO COM A MEMÓRIA


                Cresce hoje em dia uma consciência histórica de que a história vivida tem produzido um acelerado movimento de individualização e uma progressiva perda de referência coletiva com relação ao passado, na medida em que esta individualização destrói os suportes materiais e imateriais da memória coletiva.
Perda da continuidade histórica e da expectativa com relação ao devir das sociedades contemporâneas.
Potencialidades do trabalho com a memória
1. Centrada no recolhimento etnográfico.
Histórias de vida de pessoas pouco (ou nada) familiarizadas com a cultura escrita.
Tradições orais (etnotextos) ou ditados, histórias, orações, canções e formas de expressão musical de regiões rurais.
Potencialidades
Caracterização das atividades tradicionais (artesanato, agricultura, etc.).
Abordagem das práticas da vida cotidiana (alimentação, vestuário, lazer, etc.).
2. Centrada na compreensão de fenômenos do vivido individual:
Na história local.
Na história social (sindical, associativa, profissional, etc.).
Na organização das atividades econômicas.
Na história das mentalidades e das ideias.
Contribuir para uma nova relação professor/aluno
Questionar: os mecanismos e a lógica da reprodução social; os fundamentos das crenças e dos saberes; as várias memórias sociais.
Resgatar a dignidade de pessoas que estão marginalizadas na nossa sociedade.
Aproximar os códigos da juventude dos códigos da escola.

Temas
Prática material (livros antigos e leituras, brinquedos e jogos do passado, festividades, formas de entretenimento e de ocupação dos tempos livres, castigos, etc.).
Profissões (de preferência as artesanais ou as em vias de desaparecimento ou transformação radical).
Crenças ou representações (sobre a morte, superstições, amuletos, devoções, etc.).
Instituições (escolas, clubes, jornais locais, confrarias, monumentos, etc.).
Escolhendo o tema:
Revelar o dia-a-dia, o lazer, as relações de trabalho, o cotidiano social.

Evitar o discurso mítico que reforça o discurso oficial.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

DEH 3o bimestre



Composição da nota bimestral.
Avaliação
Valor
Data de entrega
1. Prova:
10,0
22/9
2. Trabalho reescrito
2,5
25/8
3. Apresentação da Metodologia
(Metade da turma)
4,5
Ver cronograma
4. Metodologia escrita
(Metade da turma)
4,0
15/9
5. Relatório das apresentações
1,0 / 1,5
No dia da apresentação
6. Relatório filme / debate
2,0
25/8


01/9
Mulheres brancas na colônia portuguesa
08/9
Mulheres negras da periferia
08/9
História da África

Trabalho Escrito e Apresentação
}  Elaborar no mínimo 5 (cinco) atividades para os estudantes (da série investigada) sobre o tema escolhido:
}  Mobilizar os conhecimentos de Metodologia do Ensino de História, de Teorias do Ensino de História e da didática do Ensino de História.
}  Todas as atividades devem conter ao menos 1 (um) tipo de documento histórico.
}  As atividades podem ser propostas para realização individual ou coletiva.

Documentos históricos
}  a) Escritos: leis, cartas, transcrição de mitos, diários, biografias, recortes de jornal, etc.
}  b) Imagéticos: fotografias, pinturas, filmes, charges, propagandas, etc.
}  c) Sonoros: trechos de discurso, programas de rádio, canções, músicas, etc.
}  d) Objetos, monumentos, prédios, etc...
}  e) Memória...

}  Pode-se usar, também, trechos de filmes...

Estrutura:
}  1. Objetivo(s)
}  2. Documentos
}  3. Conceitos envolvidos
}  4. Desenvolvimento
}  5. Critérios de avaliação
}  ENVIAR PARA historiaaprendizuenp@gmail.com


TEH Análise do Guia de Livros didáticos 2017



  1. Como se dá a avaliação dos livros didáticos de História?
  2. Quais os principais critérios que foram utilizados para avaliar os livros? Detalhem cada um deles.
  3. Quantos livros foram analisados e quantos foram aprovados?
  4. Quais as formas de organização curricular apresentadas? Qual delas predomina?
  5. A leitura das resenhas auxilia realmente ao professor na sua escolha? Justifique sua resposta utilizando de exemplos.
  6. Pela leitura do Guia, qual livro o grupo adotaria para utilização em sala de aula? Argumente utilizando seus conhecimentos a respeito do Ensino de História trabalhados na disciplina de TEH.


TEH Análise do Guia de Livros didáticos 2017



  1. Como se dá a avaliação dos livros didáticos de História?
  2. Quais os principais critérios que foram utilizados para avaliar os livros? Detalhem cada um deles.
  3. Quantos livros foram analisados e quantos foram aprovados?
  4. Quais as formas de organização curricular apresentadas? Qual delas predomina?
  5. A leitura das resenhas auxilia realmente ao professor na sua escolha? Justifique sua resposta utilizando de exemplos.
  6. Pela leitura do Guia, qual livro o grupo adotaria para utilização em sala de aula? Argumente utilizando seus conhecimentos a respeito do Ensino de História trabalhados na disciplina de TEH.


TEH APRESENTAÇÃO LIVROS DIDÁTICOS




Vespertino
Data
Grupo apresentador / Livro
25/8
Laís / Araribá
08/9
Giovanna / Vontade de Saber


Noturno
Data
Grupo apresentador / Livro
23/8
Mateus / Araribá
30/8
Andressa /  ???
13/9
Vinicius / ????


TEH Composição da nota bimestral



NOTURNO
Composição da nota bimestral.
Avaliação
Valor
Data
1. Prova
10,0
20 de setembro
2. Relatórios de apresentações
1,0/1,5
Ver cronograma
3. Apresentação Livros Didáticos (metade da turma)
9,0
Ver cronograma
4. Análise em grupo do Guia de Livros didáticos 2017: (metade da turma)
8,5
13 de setembro


VESPERTINO
Composição da nota bimestral.
Avaliação
Valor
Data
1. Prova
10,0
22 de setembro
2. Relatórios de apresentações
0,5/1,0
Ver cronograma
3. Apresentação Livros Didáticos (metade da turma)
9,5
Ver cronograma
4. Análise em grupo do Guia de Livros didáticos 2017: (metade da turma)
9,0
15 de setembro


TEH 3o bimestre aula expositiva



6. Aprender a diagnosticar

A escola se constitui como um espaço, dentre outros, de difusão e organização de memórias públicas – Burke.

INVESTIGAR A CULTURA HISTÓRICA

  “(...) lidamos com conhecimentos que são banhados em crenças e valores políticos, culturais, religiosos, guardando, em geral, complexas e inevitáveis ligações com as ideias, comportamentos e atitudes que circulam e se propagam na vida social (...)” SIMAN p. 100.

Programa de pesquisa

      Como os alunos pensam historicamente?

      Construir possibilidades e experimentar novas abordagens e verificar se, diante destas novas alternativas, os alunos conseguem construir outras maneiras de pensar.

IDEIAS TÁCITAS

Sondagem inicial

Questionários

Situações problema

Entrevistas

Tempestade Cerebral


Objetivo

  Auto-conhecimento.

  “Não são as lendas que investigo, é a mim mesmo que examino” (Platão, Fedro).

 

Cognitivo

  Aprender a decodificar a sociedade da qual faz parte, localizando-se e inserindo-se nela, estabelecendo conexões com a realidade mais imediata e aprendendo a olhar horizontes mais amplos (Padrós).

 

Compromisso Ético

  Não ser indiferente ao seu tempo.

  3ª pessoa

 

Lucien Febvre

Amo a História. Se não amasse não seria historiador...Para conhecerem a História virem resolutamente as costas para o passado e antes de mais nada vivam. Envolvam-se na vida...não fechem os olhos ao grande movimento da vida. Não se contentem em presenciar de fora o que acontece no mar em fúria ...arregacem as mangas e vivam intensamente, questionem, duvidem, lutem (...).

 

Não se ensina somente aquilo que se sabe, mas principalmente aquilo que se é.


Jean Jaurés

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PCC METODOLOGIA



PCC METODOLOGIA

Elaborar no mínimo 5 (cinco) atividades para os estudantes da Educação Básica. Definir a série com que desejam trabalhar.
Mobilizar os conhecimentos de Metodologia do Ensino de História e de Teorias do Ensino de História.
Todas as atividades devem conter trabalho com o tipo de documento histórico definido (fotografias ou filmes).
As atividades podem ser propostas para realização individual ou coletiva.

Estrutura para cada atividade proposta:

1. Título
2. Objetivo(s)
3. Conceitos envolvidos
4. Documentos
5. Desenvolvimento
6. Critérios de avaliação.


Data: 12/9

MEH Composição da nota bimestral





19/9
Prova (individual)
8,0
Ver cronograma
Apresentação (metade da sala)
3,0
12/9
Trabalho escrito (metade da sala)
4,0
12/9
Metodologia
4,0
15/8
Trabalho reescrito (metade da sala)
1,5
Ver cronograma
Relatórios (individual)
1,5 / 1,0
22/8
Filme (atividade em grupo)
2,5


terça-feira, 9 de agosto de 2016

MEH 3o bimestre Aula expositiva 8/8/16



MEMÓRIA E HISTÓRIA
Memória biológica
“A memória como propriedade de conservar certas informações remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões passadas, ou que ele representa como passadas” (Le Goff , l99O, p. 213).
Mente e mundo são enativos
Oliver Sacks

Maurice Halbwachs
1930 – estrutura social da memória.
Fenômeno coletivo e social, submetido a flutuações, transformações, mudanças constantes.
Social
Individual

Memória = reconstrução
“Toda memória é fundamentalmente ‘(re)criação do passado’.
A memória social, como a individual, é seletiva.
É, em parte, herdada, não se refere apenas à vida física da pessoa.
Não é espontânea, nem inercial.
“Quando lemos narrativas de memórias, é fácil esquecer que não lemos a própria memória, mas suas transformações através da escrita.” Owen.

Evocação
Lembrar o passado, escrever e ensinar sobre ele não são atividades ‘inocentes’.
Orwell atribuiu à memória amplo espaço na definição de identidades coletivas, intensamente relacionado à dominação donde sua importância política.

MEMÓRIA SOCIAL
A memória social está ligada ao sentido de comunidade, à construção das identidades sociais e aos processos sociais como um todo.
Transmissão social da tradição.
Reelaboração histórica
É preciso atentar para a forma como as organizações sociais valem-se do material fornecido pela história e reinterpretam seu passado, elaborando a imagem pela qual desejam ser lembradas.

Pollak
Há um trabalho coletivo de enquadramento de memória, uma espécie de formatação das memórias que devem ser lembradas.
A memória organizadíssima que é a memória nacional, constitui um objeto de disputa importante, e são comuns os conflitos para determinar que datas e que acontecimentos vão ser gravados na memória de um povo.

Pierre Nora, 1970
Quais os modos de transmissão de memórias públicas? Como esses modos mudaram ao longo do tempo?
De modo inverso, quais os usos do esquecimento?
As memórias são influenciadas pela organização social de transmissão e os diferentes meios de comunicação empregados.
Esquecimento
Regras de exclusão, supressão ou repressão, organização social do esquecer, quem quer que quem esqueça o quê e por quê?
Lembrete (funcionário) – cobrador de dívidas.

Identidade
Uso do passado, da memória social e dos mitos para definir a identidade.
Dizer quem somos nós e diferenciar o “nós” do “eles”.

Suportes
Tradições orais; relatos escritos; imagens, pictóricas ou fotográficas; transmissão de aptidões (profissão); espaço.
Monumentos públicos.
Rituais, encenações do passado.

Durkheim e Halbwachs
Comunidade, consenso e coesão.
Como se não existissem conflitos e dissensões – memórias de conflitos e conflitos de memórias.
Memórias alternativas – entrecruzadas

A razão de ser do trabalho com a memória está na constatação da presença do passado no presente imediato das pessoas.



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

HISTÓRIA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DÉJÀ VU E NOVOS DILEMAS NO SÉCULO XXI



HISTÓRIA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DÉJÀ VU E NOVOS DILEMAS NO SÉCULO XXI

Jean Carlos Moreno

O presente artigo é fruto da mesa redonda “Base Nacional Comum Curricular”, realizada na abertura da III Jornada Paranaense PIBID/PET de História, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no dia 27 de novembro de 2015. O debate teve por objetivo contextualizar o processo de discussão da Base Nacional e tecer considerações a respeito do texto preliminar apresentado ao público em setembro de 2015. O texto preliminar, neste artigo e na mesa redonda, foi analisado do ponto de vista da seleção de conteúdos, da progressão, dos conceitos e da concepção de aprendizagem, buscando reforçar o papel do Ensino de História como mediador semiótico dos juízos morais que, situados socioculturalmente, orientam as ações humanas no mundo.

Imagem para capa da revista


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

DEH 3o bimestre



LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Texto
Data
RÜSEN, J. Aprendizagem histórica: esboço de uma teoria. In: _____. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W.A. Editores, 2011. p. 69-112
25/8
AMARAL, C.; ALVES, E.; JESUS, E.; PINTO, M. H. Sim, a historia é importante! O trabalho de fontes na perspectiva da Educação Histórica. Lisboa: Porto, 2012. 32p.
01/9

(Disponíveis no Gurgos)

TEH 3o bimestre


LEITURAS OBRIGATÓRIAS (disponíveis no Gurgos)


Vesp.
Noturno
Texto
18/8
16/8
HOFFMAN, J. Novos Olhares sobre a Avaliação. In: ____. Pontos & Contrapontos – do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.  p. 11-32.
01/9
06/9
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
A avaliação entre duas lógicas. p. 9-18.
Uma abordagem pragmática da Avaliação Formativa. p. 103-126.

2o ano MEH - 3o BIMESTRE



Leitura coletiva obrigatória (textos disponíveis no Gurgos)

22/8
BOSI, E. Memória e Interação. In: ____. Memória e Sociedade. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.  P. 405-432.
29/8
FRANCO, A. P.; VENERA, R. A. S. A Memória e o Ensino de História Hoje: um desafio nos deslizamentos de sentidos. In: ZAMBONI, E. Digressões sobre o ensino de História: memória, história oral e razão histórica. Itajaí: Editora Maria do Cais, 2007.  p. 73-102.
05/9
MATOS, J. S.; SENNA, A. K. História oral como fonte: problemas e métodos. Historiæ, Rio Grande, 2 (1): 95-108, 2011.
12/9
CAINELLI, M. SCHIMIDT, M. A. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.
História Local e o Ensino de História. (p. 111-124)
História oral e o Ensino de História (p. 125-134)