quinta-feira, 29 de outubro de 2015

2º ano TEH



3º BIMESTRE

TEORIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA

Prof. Jean C. Moreno

Conteúdos Centrais

A Compreensão de Noções Sociais no Ensino de História

Avaliação no Ensino de História

Aulas expositivas

Cumulativo (bimestres anteriores)

LEITURAS OBRIGATÓRIAS

29/10

DELVAL, J.; KOHEN, R. A Compreensão de Noções Sociais. In: CARRETERO, Mario; CASTORINA, José A. (Orgs.) Desenvolvimento cognitivo e educação: Processos do conhecimento e conteúdos específicos, vol.2. Editora Penso: Porto Alegre, 2014.

12/11

PERRENOUD, P. A avaliação entre duas lógicas. In: _____. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. p. 9-18.

03/12

PERRENOUD, P. Uma abordagem pragmática da Avaliação Formativa. In: _____. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. p. 103-126.

 

Composição da nota bimestral.
Avaliação
Valor
Data
1. Prova
10,0
10 de dezembro
2. Leitura de Textos
1,5
Ver cronograma
3. Relatórios de apresentações
1,5
No dia da apresentação
4. Apresentação Livros Didáticos (metade da turma)
7,0
Ver cronograma
5. Análise em grupo do Guia de Livros didáticos 2014: (metade da turma)
7,0
26/11

Apresentação Livros Didáticos


Data
Grupo apresentador / Livro
01/10
Equipe Elvis. Livro: Vontade de Saber História
22/10
Equipe Layane. Livro: História em documento
26/11
Equipe Achiley. Livro: Projeto Radix.


FEVEREIRO

Equipe Leonardo. Livro: Vontade de Saber

Equipe Caio. Livro: Saber e Fazer História

Equipe Luciana. Livro: História Sociedade & Cidadania

 

Análise do Guia de Livros didáticos 2014

1.      Como se dá a avaliação dos livros didáticos de História?

2.      Quais os principais critérios que foram utilizados para avaliar os livros? Detalhem cada um deles.

3.      Quantos livros foram analisados e quantos foram aprovados?

4.      Quais as formas de organização curricular apresentadas? Qual delas predomina?

5.      A leitura das resenhas auxilia realmente ao professor na sua escolha? Justifique sua resposta utilizando de exemplos.

6.      Pela leitura do Guia, qual livro o grupo adotaria para utilização em sala de aula? Argumente utilizando seus conhecimentos a respeito do Ensino de História trabalhados na disciplina de TEH.

2o ano TEH

RESUMO DA AULA DE 15/10

DO TEMA AO PROBLEMA

“Em primeiro lugar, é preciso saber formular problemas. E, digam o que disserem, na vida científica os problemas não se formulam de modo espontâneo. Para o espírito científico, todo o conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico” (Bachelard, 1996).

Situação–problema

Situação didática na qual se propõe ao sujeito uma tarefa que ele não pode realizar sem efetuar uma aprendizagem efetiva.
Esta aprendizagem que constitui o verdadeiro objetivo da situação-problema, se dá ao vencer o obstáculo na realização da tarefa.

Compromisso de indagação (LEE)

Os significados não são revelados pela evidência, portanto, mas pela interrogação de mentes atentas e desconfiadas, treinadas na articulação da "lógica histórica", ou seja, no manejo adequado das evidências (Thompson).

AULA-OFICINA

DOCUMENTO HISTÓRICO
(base operatória da disciplina)
Paradigma indiciário
Indícios da experiência humana
Na realidade cotidiana (na arquitetura, na urbanidade, na paisagem)
Na tradição (festa, lazer, ...)
Na memória
etc... (SCHMIDT e BRAGA)


“A História existe apenas em relação às questões que lhe formulamos. Materialmente, a História é escrita com fatos; formalmente, com uma problemática e conceitos” (VEYNE, 1983, p. 6).


6. Aprender a diagnosticar

A escola se constitui como um espaço, dentre outros, de difusão e organização de memórias públicas – Burke.

INVESTIGAR A CULTURA HISTÓRICA

“(...) lidamos com conhecimentos que são banhados em crenças e valores políticos, culturais, religiosos, guardando, em geral, complexas e inevitáveis ligações com as idéias, comportamentos e atitudes que circulam e se propagam na vida social (...)” SIMAN p. 100.

Programa de pesquisa
Como os alunos pensam historicamente?

Construir possibilidades e experimentar novas abordagens e verificar se, diante destas novas alternativas, os alunos conseguem construir outras maneiras de pensar.

IDÉIAS TÁCITAS

Sondagem inicial:

Questionários
Situações problema
Entrevistas
Tempestade Cerebral

É após serem detectadas as idéias tácitas dos alunos que se pode planejar a intervenção pedagógica a ser realizada.

No segundo momento da aula oficina de história, é necessário realizar a explicitação e problematização do resultado da análise das idéias tácitas, junto à turma.
Esse momento é importante porque permite a partilha, o conflito e a discussão das diferentes concepções apresentadas pelos alunos, ao mesmo tempo em que se pode aproveitar para apontar questões a serem objeto de estudo e investigação.

Que o aluno seja capaz de identificar o que aprendeu, comparando com o que já sabia, informando o que considerou mais significativo na aprendizagem, além de destacar os pontos mais ou menos positivos.


Objetivo

Auto-conhecimento.

“Não são as lendas que investigo, é a mim mesmo que examino” (Platão, Fedro).
Cognitivo

Aprender a decodificar a sociedade da qual faz parte, localizando-se e inserindo-se nela, estabelecendo conexões com a realidade mais imediata e aprendendo a olhar horizontes mais amplos (Padrós).

Compromisso Ético



Não ser indiferente ao seu tempo.

3ª pessoa

Lucien Febvre

Amo a História. Se não amasse não seria historiador...Para conhecerem a História virem resolutamente as costas para o passado e antes de mais nada vivam. Envolvam-se na vida...não fechem os olhos ao grande movimento da vida. Não se contentem em presenciar de fora o que acontece no mar em fúria ...arregacem as mangas e vivam intensamente, questionem, duvidem, lutem (...).


Não se ensina somente aquilo que se sabe, mas principalmente aquilo que se é.

Jean Jaurés

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

2o ano TEH





GUIA DE LIVROS DIDÁTICOS 2014:

http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guias-do-pnld/item/4661-guia-pnld-2014






terça-feira, 13 de outubro de 2015

Procura




Composição: Desarrazoados; Jean Moreno; Fabrício Pascoal

Interpretação: Os Desarrazoados (Flávio Ruckstadter - vocal e violão; Aline Trigo - violão; Luis Barnabé - baixo; Vanessa Ruckstadter - bateria e percussão)


Quando me perdi de mim?

Quando não encontrei mais

O fundo, o profundo, a amplitude?


Quando de mim me perdi?

Quando o medo se impôs

Com seus dentes raivosos?


Quando de mim não achei

Mais do que um grito

Sem eco, a se perder num horizonte derramado em som?


Quem pôs minha alma exposta na praça?

Assim, pega de surpresa,

Tão despreparada?


Quando meus olhos perderam-se ao vento?

Quando a luz, enfim, foi apagada?

Meus pensamentos foram dados a outros,


E até mesmo a porta trancada?

De todo amor





Composição: Jean Moreno; Fabrício Pascoal
Interpretação: Os Desarrazoados (Flávio Ruckstadter - vocal e violão; Aline Trigo - vocal; Luis Barnabé - baixo; Vanessa Ruckstadter - bateria e percussão)


De todo amor,

Que será feito?

Espelhos de barro?

Catarses no leito?

Alegria na dor?


De todo amor,

Que mais resta?

Janelas de água?

Migalhas na festa?

Sombra na cor?


De todo amor

Só quero um pouquinho

(não sou egoísta)

Daquele que é meu

Daquele que é meu

Pra ser o que for

Seja como for.



De todo amor

Só quero um pouquinho

Daquele que é nosso

Preso nos dentes


Cozido a vapor

PETIÇÃO PÚBLICA

Um grande número de professores da Faculdade de Educação da UFF, em parceria com o Movimento Liberdade para Ensinar, criou a seguinte petição pública, na expectativa que este documento consiga uma adesão significativa o bastante para fazer frente a esses projetos:

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR85668

O GT de Ensino de História já assinou e estamos entrando em contato com a diretoria da ANPUH-Brasil. Contamos com a assinatura de todos vocês e uma ampla divulgação em todas as redes que discutam educação e docência.

O tempo




Composição: Jean Moreno e Fabrício Pascoal
Interpretação: Os Desarrazoados (Flávio Ruckstadter - violão; Aline Trigo - vocal; Luis Barnabé - baixo; Vanessa Ruckstadter - bateria e percussão)



Agora...

A água que escorre é o tempo

A légua que sobra é o tempo

A língua que cala é o tempo


A dança que embala é a espera

A crença que inspira é a espera

A benção que sopra é a espera


A seta que falta é a cor

A meta que esconde é a cor

O afeto que busca é a cor


O que se vive é a cor

A cor é o que se vive agora


Agora...

A língua escorre, espera

A água sobra, espera

A légua cala, espera


A crença sopra a cor

A dança embala a cor


A benção que inspira é o tempo

A meta que falta é o tempo

A seta que busca é o tempo

O afeto que esconde é o tempo



Agora,


O que se contempla é o tempo....

2o ano TEH

RESUMO DA AULA DE 24/9

2. significação

SUPERAÇÃO

“da forma habitual na prática docente, em que o ato de ensinar toma os conteúdos da disciplina como referência e tenta aproximá-los, de forma mais ou menos motivadora, dos alunos” (SCHMIDT, CAINELLI, p. 50).

 

Estratégias de Significação

 

Partindo do Presente.

A construção do sentido se dá na inserção em tempos mais longos.

 

Acontecimentos

X

tempos mais profundos

 

 

3. Ampliar a noção do que se entende por “conteúdo”.

 

Há diversos conteúdos não explicitados em nossa organização curricular prática.


Trazê-los para a consciência.


Formação de competências específicas na construção de uma leitura histórica do mundo.

 

 

Pensar a Formação de COMPETÊNCIAS


Sem habilidades e competências cognitivas  - formar o tal do “cidadão crítico” é algo desprovido de sentido.

 

Competência

É a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) [Perrenoud]

 

Conteúdos conceituais

São aqueles que se relacionam ao saber sobre alguma coisa, isto é sobre fatos e princípios expressos por palavras significativas que produzem imagens mentais e promovem a atividade cognitiva, para a ampliação dos significados.

 

DESTACAR CONCEITOS

O DOMÍNIO CONCEITUAL DEVE ESTAR PRESENTE NOS NOSSOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

 

Aprendizagem conceitual

“sem conceitos nada se vê […] cada conceito que conquistamos refina e enriquece nossa percepção de mundo” (Veyne, 1983, p. 30).

 

Conceitos tornam o objeto histórico inteligível.

 

DOMÍNIO CONCEITUAL NÃO É DEFINIÇÃO DE PALAVRAS.

Muitas vezes alguns conceitos são utilizados de maneira banal.

Alguns são tão familiares que acabam por designar conteúdos ou períodos históricos.

Paradoxalmente, a aprendizagem conceitual não pode ser teórica. Ela é necessariamente a aprendizagem de uma prática (SEGAL).

Historicidade dos conceitos (PCNs)

 

Dilema: ensinar conteúdos ou ensinar competências?

o dilema não existe pois os professores ensinam as duas coisas implicitamente;

A questão é aprender a ensiná-las de forma explícita, com o objetivo de promover aprendizagem;



Não podemos ser reféns de uma quantidade enorme de conteúdos, mas precisamos organizar o ensino de conteúdos e competências / habilidades de forma associada, a partir de situações –problema.